É chegada a hora de sair de Aquiraz e seguir rumo a Uruaú, Beberibe. Lá, o céu, além do azul, é composto pelas várias cores de pipas. Não aquelas de papel de seda, mas de um material resistente, tipo para-quedas, forte o bastante para suspender uma pessoa apenas com a força dos ventos.
“O Ceará, no mundo do kitesurf, é um paraíso. É o melhor lugar para praticar o esporte, porque tem mais de 500 km de costa, ventos constantes – de julho a fevereiro – e a água do mar é quente, com temperatura sempre agradável. Então, todos querem fazer kite aqui”.
A afirmação é de Gigi Romano, italiano apaixonado pelo kitesurf que largou tudo para viver do esporte. “Trabalhava, na Itália, com outro negócio. Um bar. Conheci o kitesurf nas Ilhas Canárias. Vendi meu bar, voltei pra lá e montei uma escola de atividades. Em 2007, vim pra cá. Na época, não tinha muito praticante, mas agora vem turista o ano todo”.
Agosto e dezembro é a temporada dos italianos, por conta das férias. Já setembro, outubro e novembro há uma maior variação entre os turistas: “vem gente da Suíça, Alemanha, França. Até Noruega! Alguns americanos e também o turista brasileiro, do sul. Já o cearense vem aqui sempre, no fim de semana”.
Gigi conta que o que mais gosta em Uruaú é “da tranquilidade da natureza e da segurança do lugar, que é diferente das cidades grandes”. Ele administra e organiza a ProKiteBrasil, lojinha e escola de kitesurf. Devido ao ritmo sossegado de trabalho, dá até pra separar uma ou duas horas por dia para velejar. O que mais se poderia querer da vida?
Via; Voz
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